Os Administradores já se acostumaram a ver o emblema da
profissão em todas as publicações da categoria, em todos os eventos ou em
quaisquer outras atividades que envolvam a profissão.
Tudo começou com uma sugestão do CRA-SP, para que fosse criado e adotado um
símbolo que representasse a atividade profissional do Administrador. A idéia foi
encampada pelo Conselho Federal que, em seguida, instituiu um concurso nacional
para a escolha da solução que melhor se adaptasse aos objetivos propostos. Mais
de trezentos trabalhos foram apresentados, e no dia 9 de maio de 1980, na sede
do CFA, em Brasília, reuniu-se o júri que iria escolher os três primeiros
colocados do concurso.
O julgamento esteve a cargo do arquiteto Alexandre Wollner, do desenhista Zélio Alves Pinto, do empresário José Mindlin; do presidente do CRA-SP, Roberto Carvalho Cardoso; do então presidente do CRA-RJ, Antônio José do Pinho; do especialista em heráldica, Professor Rui Vieira da Cunha; e do Conselheiro Federal Arlindo Braga Senna.
Os jurados foram unânimes em classificar entre ótimo e bom o nível dos trabalhos apresentados. O vencedor – que é o símbolo que todos já conhecem – foi idealizado pelos publicitários Marcos Jair Pinto, Heloísa Hannemann de Campos e Cacilda da Silva Machado, da agência paranaense "Oficina de Criação".
A justificativa dos autores da proposta vencedora pressupõe o quadrado como "ponto de partida". E continua:
"Uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entraram em processo recíproco de tensão. Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar/dispor/funcionar/reunir/centralizar/orientar/direcionar/coordenar/arbitrar/planejar,encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para um objetivo comum. O quadrado é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice. As flechas indicam um caminho, uma meta, partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro). (...) As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade (...) as laterais as metas a serem atingidas."